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Pois é, parece que vai haver dança, também, aqui por Tomar
Por entre o empedrado das ruas da villa de baixo se descobre que a cada esquina o chamamento da mística templária.
Dito por uma habitante de Tomar, que vos aconselho a deambular sem destino pelas ruas de Tomar, num primeiro passeio visitando o Centro Histórico, traçado rectilínio muito anterior à baixa pombalina, quis o Infante Dom Henrique desenhar Tomar, em perfeita harmonia geométrica numa escala que dignificasse a áurea e o esplendor da Ordem de Cristo, a fiel depositária do espírito da Ordem dos Templários.
Passando hoje de novo na Avenida da Liberdade lembrei-me do paradigma meu, Lisboa e Porto são, a seguir a Tomar, duas das cidades portuguesas que mais gosto, Lisboa e Porto contrastam-se entre si, mas ambas contrastam com Tomar, a cidade nabantina deve ser apreciada de dia, ao passo que em Lisboa e no Porto, prefiro de longe admirá-las de noite.
E subindo a Avenida, lembrei-me, deu Tomar tanto a Lisboa e ao país, que até a sua capital, bom quinhão foi edificado por construtores tomarenses, que pensaria Tomar, sede da ordem que financiou os descobrimentos e em última instância financiou a nossa nação e a lusofonia no mundo inteiro. Custa a crer, mas a sede administrativa que deu mundos novos ao mundo, foi, de facto, em Thomar.
Por isso imaginei o que diria Tomar a Lisboa:
Imagem retirada aqui: http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista15p.htm
Ainda que não possa ir, fica o convite (começa hoje em Cem Soldos, aldeia da Freguesia da Madalena do Concelho de Tomar):
Porque começam a existir muitas fotos de Lisboa nestes autos, saibam que Thomar, também tem a sua beleza.
Em breve afixar-se-ão outros autos sobre Tomar, a capital da Ordem do Templo em Portugal, da Ordem de Cristo e das descobertas e a casa de origem da Cruz da Ordem de Cristo, essa mesmo que qualquer português usa com orgulho.