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Algumas fotografias do Primeiro de Maio de 1974, celebrado em Portugal e nas colónias.


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Afixado às 01:00

 

À trinta e nove anos atrás o país acordava para uma nova realidade, uma realidade não queriam aceitar mas que a vontade de mudança de toda uma nação, que vendo tal movimento em curso, logo lhe deu total apoio saindo à rua e perpetuando no tempo o cravo que lhe deu côr.

 

À trinta e nove anos o cinzentismo de quatro décadas que tão mal fizeram ao país caiam dando lugar ao radiante Sol da Liberdade.

  

 

"Avante Portugueses pela Santa Liberdade triunfar ou perecer"

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Afixado às 11:15

Em semana de revolução aqui fica uma bonita canção:

 

Livre (Não há machado que corte)

 

Não há machado que corte

a raíz ao pensamento.

Não há morte para o vento.

Não há morte!

 

Se ao morrer o coração,

morresse a luz que lhe é querida.

Sem razão seria a vida.

Sem razão!

 

Nada apaga a luz que vive

num amor num pensamento.

Porque é livre como o vento.

Porque é livre!

 

Letra: Carlos Oliveira

Música: Manuel Freire

 

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Afixado às 16:50

Era uma vez uma país, um país como tantos outros, vivia na sombra duma passado distante e todos tinha orgulho nesse passado.

 

Mas, como em tudo na vida, um tempo de glória não faz um futuro e as pessoas viviam na ilusão de que os novos tempos se resumem a continuar a escrever a História com ligeiros retoques de modernismo.

 

Uns dizem "Vamos cortar com o passado?" e logo aparecia quem, com a eloquência galvanizada, afirmasse a pés juntos que "Um país que tanto fez não precisa de amarrotar o passado." "Retrógrados e velhos do Restelo!" são as pedras com as quais se lhes atiram os modernistas. "Ó senhores, este país não vai lá com modernices, isto requer é progressismo."

 

"Não! O que se faz necessário é modernismo, e à bruta, não vêem que estamos atrasados?" Porém, por acaso não será antiquado o progresso? E que história é essa do modernismo? Há quantos anos se fala no modernismo?

 

Perguntem às térmitas se elas discutem sobre o que é melhor, progredir ou modernizar? É que ainda o país não existia e já elas se organizavam e, podem apostar, quando o país desaparecer ficarão cá por muito mais tempo. Desperdiçam-se as forças em discussões inúteis, em metáforas como esta que escrevo, em progressos modernizantes e modernismos progressistas.

 

Era, portanto, uma vez uma país, um país chamado Portugal!

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Afixado às 14:14



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