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Venho contar um episódio que ocorreu hoje, aliás nem sei se deva, já vão perceber porquê, mas tenho que o fazer, algo como este pequeno momento não pode ficar perdido e encerrado, confinado quiçá ao tempo e ao espaço onde ocorreu. Pode até ser uma lição de vida.
Era um rapaz, normal e igual a tantos outros, minto, naquela hora não era bem igual,apresentava um semblante carregado e uns olhos tristes, à primeira vista parecia uma pessoa como qualquer outra que àquela hora passam pelos portões do metro de São Sebastião, parecia sim, mas via-se nele um misto de tristeza ou talvez desilusão. Aquele ar de quem não sabe bem para onde vai estava estampado no rosto e na forma como olhava a avenida, saberá ele onde está? De certa maneira, olhou para os prédios, olhou para a calçada e, como se de repente o tempo lhe ficasse escasso arrancou, destino: O Jardim da Gulbenkian.