Algumas fotografias do Primeiro de Maio de 1974, celebrado em Portugal e nas colónias.
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Em semana de revolução aqui fica uma bonita canção:
Livre (Não há machado que corte)
Não há machado que corte
a raíz ao pensamento.
Não há morte para o vento.
Não há morte!
Se ao morrer o coração,
morresse a luz que lhe é querida.
Sem razão seria a vida.
Sem razão!
Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento.
Porque é livre como o vento.
Porque é livre!
Letra: Carlos Oliveira
Música: Manuel Freire
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"À porta daquela igreja Vai um grande corrupio Às voltas duma coisa velha, Reina grande confusão, Os putos já fogem dela Deitam fogo a rebentar, Soltaram um vaca em chamas Com um homem a guiar." - In: Madredeus: A Vaca De Fogo
"À porta daquela igreja Vive o ser tradicional", o nosso país é fértil em tradições, lendas, histórias, figuras, locais especiais e tudo o mais que irradiam ao mesmo tempo, fascínio e temor, alegria e respeito, uma viagem pelo Portugal profundo, desenterrando todo um passado em que a vida seguia ritualizada, mistificada e onde o tempo e o espaço se fundem com a concepção do divino e do secular, pode-nos levar por locais cheios de tradições ansiosas por se revelarem, talvez com a mágoa de não mais incutir nas pessoas o efeito dissuasor do prazer da descoberta, porque enfim, as lendas dos nossos antepassados simbolizavam um terra marcadamente vincada entre as classes, os usos e costumes, a obediência temente a Deus e ao sagrado e o ainda mais ancestral paganismo.
Foto aqui: http://www.fotocommunity.es/pc/pc/display/24051046
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