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Evolução do PIB Português | Gráfico: Governo de Portugal
A 6 de Abril de 2011, o país via oficialmente reconhecido o que há muito se esperava, a terceira intervenção externa do Fundo Monetário Internacional em Portugal estava prestes a ter início no país. Ainda o país não se tinha apercebido bem da calamidade da situação não só da dívida pública externa, mas também da dívida geral da economia nacional. A débil economia lusa agravada pelas sucessivas crises do ocidente, a crise do sub-prime, da exposição às falências de grupos como o Lehman Brothers e os efeitos que tiveram no sistema financeiro dos Estados Unidos e da Europa, vieram agravar o estado de saúde da economia portuguesa, que já por si vinha a agonizar desde inícios do Século XXI.
Hoje, em que país vivemos?
O emprego em Portugal tornar-se-á num resumo assombroso e horrendo de esquemas de vassalagem, que colocará de novo, de um lado, os senhores do país e do outro os escravos licenciados.
É um facto, a sociedade lusitana tende a pensar no acessório do momentâneo e, em particular, na Capital, há quem se esqueça de que a maioria da população deste país nem sequer tem um transporte a menos de 3 quilómetros da porta de casa e, no entanto, também paga impostos. Mas isso serão outros quinhentos, serve só para alertar para o drama existencial de o metropolitano parar meia dúzia de horas.
Posto isto, no essencial, a sociedade portuguesa, tende a não olhar para os outros, os outros são autómatos que devem estar prontos a funcionar sob qualquer circunstância. Aos outros tudo é exigido mas a cada um nada se impõe no sentido de terminar com o marasmo económico-financeiro, social e cultural e com a galopante perca do conceito de valores cívicos, éticos, morais e de convivência em sociedade.
Estágios são dirigidos a jovens licenciados, mestres ou doutores, até 30 anos de idade. A remuneração ronda os 800 euros e o estágio tem a duração de um ano.
[Artigo de 27 de Maio do Suplemento Emprego e Universidades do Diário Económico]
Candidaturas aqui, brevemente
Confesso que não vi o Prós & Contras, tomei conhecimento, como muita gente que não havia visto o programa, pela imensa enxurrada de vídeos colocados nas redes sociais e comentados na blogoesfera.
Já muito se disse sobre o assunto, continuo a deter o mesmo pensamento, a alavancagem económica deve (e tem que) ser feita pelo nivelamento salarial, se não por cima, pelo menos pela média. A capitulação perante o ímpeto ultra-liberal de esvaziar por completo a noção humana do rendimento mínimo para a subsistência provoca desde logo a depauperização de todo o sistema económico, especialmente em épocas de crise e recessão.
... agora que a febre do futebol vai passar.
E fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Está disponível há alguns meses um ferramenta on-line que se propõe revolucionar a forma como se constroem e apresentam os tradicionais Curriculum Vitæ.
São vários os formatos de currículos que existem, alguns dos quais massivamente utilizados como o do Europass, tanto que já há quem afirme que, cada vez mais, os currículos escritos com base em modelos tendem a cair em descrédito ou pelo menos a caírem nas prateleiras dos fundos das entidades empregadores, ao passo que aqueles feitos de forma original ou que, enfim, parecem ter dados alguns minutos de introspecção ao seu criador definem uma atitude proactiva que soma pontos no momento da primeira avaliação.
Confira o meu CVitt: https://www.cvitt.pt/professional/virgilio-alves/
Aqui a versão que fiz para imprimir: http://sdrv.ms/17vXwfE