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 Um dia disseram-me que devia sair do meio onde estava, que devia procurar novos horizontes e novas oportunidades, que em Tomar, cidade que me viu nascer e crescer, já não oferecia nada e que se quisesse singrar na vida devia rumar a outras paragens. É uma afirmação tentadora, especialmente para quem nunca se tinha visto a extravasar os limites do concelho, a minha zona de conforto e, esta mudança, para mim que sempre estive ligado à cidade que me acompanhou toda a vida, não é algo que se tome de ânimo leve porque quem parte de um sítio onde até as pedras da calçada lhe conhecem a sola do sapato sente sempre uma grande dificuldade em optar pelas ruas que sempre conheceu e aquelas que terá que enfrentar.

 

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Imagem retirada aqui: http://olhares.sapo.pt/lisboa-cinzenta-foto1032049.html

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Afixado às 11:42

Venho contar um episódio que ocorreu hoje, aliás nem sei se deva, já vão perceber porquê, mas tenho que o fazer, algo como este pequeno momento não pode ficar perdido e encerrado, confinado quiçá ao tempo e ao espaço onde ocorreu. Pode até ser uma lição de vida.

 

Era um rapaz, normal e igual a tantos outros, minto, naquela hora não era bem igual,apresentava um semblante carregado e uns olhos tristes, à primeira vista parecia uma pessoa como qualquer outra que àquela hora passam pelos portões do metro de São Sebastião, parecia sim, mas via-se nele um misto de tristeza ou talvez desilusão. Aquele ar de quem não sabe bem para onde vai estava estampado no rosto e na forma como olhava a avenida, saberá ele onde está? De certa maneira, olhou para os prédios, olhou para a calçada e, como se de repente o tempo lhe ficasse escasso arrancou, destino: O Jardim da Gulbenkian.

 

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Afixado às 20:30

 "Meu bem, eis-me aqui, de caneta na mão enfrentando o papel que há-de aconchegar as palavras que saltam do meu coração, o sentimento da alma (...)." 

Não há nada mais imprevisível nem mais inesperado do que, no virar da página de um segundo, a vida nos pregar uma viragem e, é preciso tão pouco, basta um olhar, basta um momento, basta um capricho do destino e, nós que por cá andamos sem rumo feito de repente somos confrontados com um rígido sentido existencial.

 "Se calhar não deveria ter acontecido, aquele dia em que te vi pela priemeira vez, ou é o destino que quis fazer troça de mim e me castigar a amar sem ser amado ou talvez o que aconteceu, aconteceu porque tinha que acontecer, um mero acaso na vida que nos transforma por completo (...)"

 

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Afixado às 21:09



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