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Em semana de revolução aqui fica uma bonita canção:
Livre (Não há machado que corte)
Não há machado que corte
a raíz ao pensamento.
Não há morte para o vento.
Não há morte!
Se ao morrer o coração,
morresse a luz que lhe é querida.
Sem razão seria a vida.
Sem razão!
Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento.
Porque é livre como o vento.
Porque é livre!
Letra: Carlos Oliveira
Música: Manuel Freire
Pois é, parece que vai haver dança, também, aqui por Tomar
Era uma vez uma país, um país como tantos outros, vivia na sombra duma passado distante e todos tinha orgulho nesse passado.
Mas, como em tudo na vida, um tempo de glória não faz um futuro e as pessoas viviam na ilusão de que os novos tempos se resumem a continuar a escrever a História com ligeiros retoques de modernismo.
Uns dizem "Vamos cortar com o passado?" e logo aparecia quem, com a eloquência galvanizada, afirmasse a pés juntos que "Um país que tanto fez não precisa de amarrotar o passado." "Retrógrados e velhos do Restelo!" são as pedras com as quais se lhes atiram os modernistas. "Ó senhores, este país não vai lá com modernices, isto requer é progressismo."
"Não! O que se faz necessário é modernismo, e à bruta, não vêem que estamos atrasados?" Porém, por acaso não será antiquado o progresso? E que história é essa do modernismo? Há quantos anos se fala no modernismo?
Perguntem às térmitas se elas discutem sobre o que é melhor, progredir ou modernizar? É que ainda o país não existia e já elas se organizavam e, podem apostar, quando o país desaparecer ficarão cá por muito mais tempo. Desperdiçam-se as forças em discussões inúteis, em metáforas como esta que escrevo, em progressos modernizantes e modernismos progressistas.
Era, portanto, uma vez uma país, um país chamado Portugal!
"Câmara de Lisboa compromete-se a ponderar outras medidas antes de optar pela segregação das bicicletas e vai deixar de construir ciclovias sobre os passeios" In: Jornal Público
Noticía o Jornal Público que a Câmara de Lisboa vai realizar obras nas avenidas da República e Fontes Pereira de Melo para melhorar a segurança dos ciclistas, numa altura onde se tem debatido o problema da falta de civismo de condutores e ciclistas, é uma boa notícia saber que no país se começa a olhar com preocupação para a realidade dos utentes das vias públicas, sejam eles peões, ciclistas ou condutores.