Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Por entre o empedrado das ruas da villa de baixo se descobre que a cada esquina o chamamento da mística templária.
Dito por uma habitante de Tomar, que vos aconselho a deambular sem destino pelas ruas de Tomar, num primeiro passeio visitando o Centro Histórico, traçado rectilínio muito anterior à baixa pombalina, quis o Infante Dom Henrique desenhar Tomar, em perfeita harmonia geométrica numa escala que dignificasse a áurea e o esplendor da Ordem de Cristo, a fiel depositária do espírito da Ordem dos Templários.
O desafio é percorrer a Baixa de Tomar, ou melhor dizendo e como por estas bandas é mais usual, o Centro Histórico, centro, porque deveras é o centro da vida económica, social e política tomarense, Histórico, porque não há pedra da calçada, fachada emblemática ou janela orgulhosa, da proeminente história de Tomar.
Tomar foi a sede da Ordem de Cristo, financiadora dos descobrimentos, que forjou Portugal num império à escala mundial, o primeiro do seu género, predecessor do globalismo, pode-se até dizer que Tomar, sem ofensa contra a justiça, é o berço da aldeia global que é este nosso mundo em que vivemos.
Prometo, aqui escrever sobre a História riquíssima de Tomar, mas por agora, desafio a conhecerem simplesmente pequenos quadros nabantinos, tentando a partir deles, pequenas histórias duma ainda maior, imaginar o esplendor da Thomar da Ordem de Cristo e dos descobrimentos lusitanos.