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Sendo uma canção de intervenção, que todos conhecem, mas que hoje lhe dou um sentido novo:
(adaptado de "P'ra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" de Geraldo Vandré, 1968)
Amor, Vamos Embora
Amor, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem vive faz a hora,
não espera acontecer.
Vem, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem ama faz a hora,
não espera acontecer.
Trago a alma no ar e os pés no chão,
meu amor, estou aqui quer tu queiras ou não.
A mais pura ilusão ou a mais bela razão,
são as duas, podes crer, que me aquecem o coração.
Se algum dia souberes ou achares que não,
nunca percas a esperança e dá-me sempre a mão.
Que a vida é assim não é mais que um senão.
É viver em harmonia e felicidade em antemão.
Amor, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem vive faz a hora,
não espera acontecer.
Vem, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem ama faz a hora,
não espera acontecer.
Fica sempre saudade daqueles que se vão.
Aos que ficam para trás só lhes doi a solidão.
Para andar pr'a frente nem há sequer uma lição
Mais vale uma esperança do que um redondo não.
Não me peças para esquecer, não foi uma ilusão,
pode ser que não enxergues o que é hoje uma visão.
Mas aquilo que me dizes não diz o teu coração,
meu amor, é tão fácil falar com figas na mão.
Amor, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem vive faz a hora,
não espera acontecer.
Vem, vamos embora
que esperar não é viver.
Quem ama faz a hora,
não espera acontecer.