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Pois é, parece que vai haver dança, também, aqui por Tomar
Annuntio vobis gaudium magnum Habemus Papam:
Dominum Georgium, Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Bergoglio, qui sibi nomen imposuit: Papa Franciscus.
Eis que há fumo branco no Vaticano e não se trata do Cardeal Policarpo, mas do mui jovem Jorge Mario Bergoglio de 76 anos. Um balde de água fria no povo Brasileiro e também em Criastiano Ronaldo, já que é Argentino como o Messi. Quem parece que ficou zangado foi o autodenominado Papa Pintus Costæ, Cardial Patriarca da Sé do Dragão no Porto.
Mas piadas à parte, a Igreja continua a inovar, excepto na proeza da idade, desde os mais remotos séculos do tempo dos seguidores quase directos de São Pedro que à Sede Vacante não se seguia um Papa não europeu, é caso para dizer: "O Papa é Americano"! Pelo menos Sul-americano.
Era uma vez uma país, um país como tantos outros, vivia na sombra duma passado distante e todos tinha orgulho nesse passado.
Mas, como em tudo na vida, um tempo de glória não faz um futuro e as pessoas viviam na ilusão de que os novos tempos se resumem a continuar a escrever a História com ligeiros retoques de modernismo.
Uns dizem "Vamos cortar com o passado?" e logo aparecia quem, com a eloquência galvanizada, afirmasse a pés juntos que "Um país que tanto fez não precisa de amarrotar o passado." "Retrógrados e velhos do Restelo!" são as pedras com as quais se lhes atiram os modernistas. "Ó senhores, este país não vai lá com modernices, isto requer é progressismo."
"Não! O que se faz necessário é modernismo, e à bruta, não vêem que estamos atrasados?" Porém, por acaso não será antiquado o progresso? E que história é essa do modernismo? Há quantos anos se fala no modernismo?
Perguntem às térmitas se elas discutem sobre o que é melhor, progredir ou modernizar? É que ainda o país não existia e já elas se organizavam e, podem apostar, quando o país desaparecer ficarão cá por muito mais tempo. Desperdiçam-se as forças em discussões inúteis, em metáforas como esta que escrevo, em progressos modernizantes e modernismos progressistas.
Era, portanto, uma vez uma país, um país chamado Portugal!
Porque me devem contratar?
Será que existem duas resposta consoante me perguntem ou quando coloco à consideração? A resposta é não.
Se me perguntam direi como o digo a quem não me pergunta, devem contratar-me pelo potencial. Sim, sou jovem. E daí? É o melhor activo que tenho, testem-me, desafiem-me, no final, podem ter uma boa surpresa. Gosto disso, não sou um "coitadinho" que precisa de arranjar experiência, quero é descobrir novas oportunidades, e é exactamente por isso que me devem contratar. Estou disponível para abraçar um projecto, de aprender com ele, porque até os "seniores" aprendem constantemente.
Até me podem considerar "convencido" (e reparem na linguagem que estou a usar agora mesmo), mas é isso mesmo que eu sou: Uma pessoa que está na fase da maior capacidade adaptativa e, creio, é o melhor que nós, jovens, podemos oferecer. Entrega sem complexidades maiores de percurso.
Sim, sou jovem, sou licenciado, não tenho emprego, tenho um estágio como experiência, mas naturalmente, também, tenho muito mais para dar!