Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"Câmara de Lisboa compromete-se a ponderar outras medidas antes de optar pela segregação das bicicletas e vai deixar de construir ciclovias sobre os passeios" In: Jornal Público
Noticía o Jornal Público que a Câmara de Lisboa vai realizar obras nas avenidas da República e Fontes Pereira de Melo para melhorar a segurança dos ciclistas, numa altura onde se tem debatido o problema da falta de civismo de condutores e ciclistas, é uma boa notícia saber que no país se começa a olhar com preocupação para a realidade dos utentes das vias públicas, sejam eles peões, ciclistas ou condutores.
Foto aqui: http://www.fotocommunity.es/pc/pc/display/24051046
Tenho imensas dúvidas que a dívida que hoje temos em mãos, seja mesmo pública, isto é, desgraçadamente há quem afirme categoricamente que cada cidadão usufrui em média muito mais do que o paga, algo que, não me parece justo dizer.
Num país onde o rácio custo/benefício entre o que se paga ao Estado e o que dele se recebe é tão grande negativamente, como é possível a retórica dominante contra o Estado Social?
Como se as parcerias publico-privadas, os escândalos financeiros, as derrapagens, os desvios e claro, a impunidade, não fossem a esmagadora maioria da dívida "pública".
Aconselho a assistir à seguinte entrevista:
Por entre o empedrado das ruas da villa de baixo se descobre que a cada esquina o chamamento da mística templária.
Dito por uma habitante de Tomar, que vos aconselho a deambular sem destino pelas ruas de Tomar, num primeiro passeio visitando o Centro Histórico, traçado rectilínio muito anterior à baixa pombalina, quis o Infante Dom Henrique desenhar Tomar, em perfeita harmonia geométrica numa escala que dignificasse a áurea e o esplendor da Ordem de Cristo, a fiel depositária do espírito da Ordem dos Templários.
"Os termómetros vão registar temperaturas mínimas 4 a 6 graus abaixo da média da época a partir de sábado devido a uma massa de ar frio que vai atingir Portugal Continental." Refere o Público.
Já não bastava o frio próprio desta data, à mesma hora que escrevo estão 13.º Graus em Thomar, já esteve pior, mas também já esteve melhor.
É pois em perfeita sintonia com o tempo que se faz sentir que vamos iniciar este anos, um ano que, todos sabemos, vai ser mais frio, mais sombrio, cinzento até. Num ano em que se avizinham cortes substanciais, será que podemos esperar alguma coisa de bom neste novo ano de 2013? A resposta é dúbia, do ponto de vista económico, já todos sabemos a resposta. Ainda assim, a vida não é feita só de números, este pode ser de facto, um ano de coisas boas, a começar pela solidariedade e união nacional.
Bom ano novo.