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Noticia o público aqui


Qual será a razão dessa preferência?

Não será antes um sinal da qualidade do ensino da medicina? Pelo menos em parte se deverá à política da necessidade de médias elevadas no acesso a este curso, o que concordo. Senão vejamos, é diferente tratar um curso que lida directamente com a vida das pessoas do que tratar um curso genérico qualquer. Logo é normal essa política, mas, de facto, produzimos menos médicos do que a real necessidade do país, digo real porque há quem pense que a necessidade se deve regular pela capacidade financeira, nomeadamente no ministério de Paulo Macedo.


Não é baixando a fasquia do acesso aos cursos de medicina que iremos colmatar a demanda por pessoal médico, especialmente no interior, é a velha questão de que para prover quantidade se opta sempre por regredir na qualidade e a longo prazo tudo isso se paga. O Estado deve combater este problema com a famosa reforma do sistema educativo, a tal que todos apregoam mas que nem de perto nem de longe está sequer programada. Mas é no ensino que está a génese da resposta a este e muitos outros problemas actuais da sociedade, se não há estudantes em número adequado às necessidades é porque, por um lado poderá nem sequer haver lugares no ensino e isso é uma matéria puramente financeira, por outro lado é porque as médias são elevadas ou, melhor dito, os alunos é que não sabem o suficiente.

O Estado se suprir essa lacuna evidente que é o baixo aproveitamento, não por culpa dos alunos, por culpa de se andar a brincar às políticas educativas, conseguiria uma maior débito de alunos em quantidade e qualidade no ensino superior, mas invés disso, promove-se o facilitismo, introduzem-se calculadoras e PC's no ensino básico e, claro, se os alunos não são treinados desde cedo à mecanização dos procedimentos básicos de matemática, língua, etc, nunca conseguirão atender ao tão afamado "Processo de Bolonha". Quem não adquire esse automatismo falta-lhe depois para, de forma autónoma enveredar por sua conta no estudo.

Esta notícia prova que o ensino superior em alguns casos tem qualidade, mas essa qualidade não pode ser posta em causa para favorecer estatísticas.

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